Mercado de fusões e aquisições: qual é a importância do processo de Due Diligence?

Todo empreendedor sabe que a compra e venda de uma empresa, independentemente do ramo de atuação, envolve uma série de questões complexas para ambas as partes envolvidas. Afinal, existem diversos riscos que precisam ser levados em consideração para que uma negociação desse porte seja devidamente finalizada.

Eduardo Tardelli, CEO da upLexis, empresa de tecnologia especializada em mineração de dados, comenta que problemas relacionados à saúde financeira de uma empresa, riscos jurídicos, tributários e trabalhistas, por exemplo, precisam ser levados em consideração.

“Em situações como esta, empresários podem apostar nas práticas de due diligence a fim de obter informações sobre o negócio-alvo e se informar sobre os riscos e vantagens da companhia que está sendo adquirida e tomar decisões mais estratégicas.”, comenta o executivo.

Para aqueles que desejam entender a importância desse processo em fusão e aquisição, o executivo listou abaixo algumas das áreas em que a checagem de informações desempenha um papel essencial. Confira:

Comercial: por meio dessa checagem, a empresa compradora tem a oportunidade de acessar informações sobre as principais tendências do mercado de atuação e a percepção do consumidor em relação à empresa / marca-alvo.

Financeiro: é possível ter acesso à uma análise mais detalhada sobre a receita, qualidade de ganhos, capital de giro, dívidas, tributação e outras áreas que podem afetar o valor patrimonial de uma companhia.

Operacional: nesta área, é feito um diagnóstico completo da performance operacional, por meio do seu histórico, a fim de entender como funciona a estrutura da instituição.

Recursos Humanos: por meio desse processo, empresários conseguem avaliar a estrutura organizacional, como funcionam seus programas de remuneração, políticas de recursos humanos, análise demográfica, índices de turnover e acordos coletivos.

TI: por meio dessa verificação, a empresa compradora tem a oportunidade de entender o funcionamento da estrutura tecnológica da empresa, seus sistemas e práticas de segurança, a fim de identificar os potenciais riscos que a área pode oferecer.

Tributário, trabalhista e previdenciário: por fim, mas não menos importante, por meio desta prática também é possível identificar os riscos trabalhistas, envolvendo desde obrigações legais até fatores ligados à legislação, que podem de alguma forma prejudicar o capital do negócio-alvo.

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